Augusto Rodrigues da Silva Junior
O pensamento que, como um peixe no aquário, choca-se com o fundo e as paredes, não pode ir além e mais fundo.
(MIKHAIL BAKHTIN)
Este trabalho procura estudar o problema do dialogismo, do monologismo e de suas variantes na obra de Mikhail Bakhtin. Embora estas formas discursivas não ocorram de maneira isolada, mas se combinem nas mais diversas manifestações, há um predomínio aparente da primeira sobre a segunda na obra do pensador russo e nas teorias desdobradas de seus trabalhos. Isto se apresenta como motivo para entender melhor estas óticas e aprofundar o entendimento das relações entre elas, e entre as atividades estéticas e éticas.
Ao perceber o seu vasto alcance no Ocidente, tem-se a visão de um pensador polifônico, o que permitiu formas diversificadas de recepção de sua obra. Uma vez que passou a vida respondendo aos mortos, às suas próprias teorias, às ideias do seu tempo, convida a posteridade ao debate. Seu pensamento é sempre uma arena aberta para o embate. Se a literatura é a base de sua crítica, a cultura e a linguagem são suas principais fontes de pesquisa. Reconsiderar seu legado significa definir a polifonia como instrumento crítico central de sua visão. No seu exercício analítico-filosófico e no constante trabalho de releitura, esta abordagem caracterizou-se como uma prática intelectual ao longo de toda sua vida.
Ao atribuir a Dostoiévski a criação (no romance polifônico) deste elemento crucial para a autonomia discursiva, para a liberdade conceitual, e sua proximidade com a carnavalização, com a utopia crítica e, até mesmo, com manifestações monológicas, Bakhtin utiliza o dialogismo como caminho para uma compreensão teórica das mais diversas questões: literárias, culturais, filosóficas, linguísticas, filológicas etc. Para entender a construção desta arquitetônica de uma Teoria do Literário (ou do Discurso; ou do Texto, segundo Todorov) é necessário vislumbrar as fronteiras que separam e unem estes duas vertentes discursivas.
Dentre vários textos, compilados em Estética da criação verbal, passando por suas teses mais brilhantes Problemas da poética de Dostoiévski e Cultura popular na Idade Média e no Renascimento – no contexto de François Rabelais, o dialógico, e sua realização, decorreram do olhar/ouvido atento para o discurso do outro e para as fendas que os elementos paradoxais dos gêneros podem apresentar, reter, excluir, ampliar. A sua plataforma de observação sempre foi paradoxal. Da busca dos elementos positivos (utópicos) nas análises e reflexões sobre o homem, Bakhtin expandiu a noção de inconclusibilidade do discurso. Com isto, apreendeu do romance polifônico o método polifônico de análise.
Como demonstra Augusto Ponzio em A revolução bakhtiniana, o dialogismo pode ser entendido como uma resposta à dialética monológica, sem incorrer em “idealismo polifônico”, como sugeriu a sua primeira recepção, ainda na Rússia. Na esteira do pensador italiano, percebe-se que o fato de o dialogismo predominar nas atividades de Bakhtin pode levar a recepção à supervalorizar o dialógico e deixar de enxergar a presença do outro. Isto significa dizer que é importante estudá-lo sempre de uma perspectiva que não proponha uma conclusão definitiva, mas a constituição de uma obra em processo, onde um cruzamento de relações sempre retorna (PONZIO, 2010, p. 186).
No capítulo “O romance polifônico de Dostoiévski e seu enfoque na crítica literária”, em Problemas da poética de Dostoiévski, na referência à Leonid Grossman, destaca-se a articulação criativa de elementos canônicos e unificados: “Dostoiévski coaduna os contrários. [...] Sua meta é superar a maior dificuldade para o artista: criar de materiais heterogêneos, heterovolentes e profundamente estranhos uma obra de arte una e integral (BAKHTIN, 2002b, p. 13). Esta capacidade e criatividade polifônicas são assim descritas:
Eis porque o livro de Jô, as Revelações de São João, os Textos Evangélicos, a Palavra de Simião Novo Teólogo, tudo que alimenta as páginas de seus romances e dá o tom a diversos capítulos combina-se de maneira original com o jornal, a anedota, a paródia, a cena de rua, o grotesco e inclusive o panfleto (Id. Ibid.).
Do literário nasce o corifeu da interpretação. Bakhtin combina discursos, textos e contextos, recriando elementos crus da realidade e da fantasia, analisando a relação entre consciências (BAKHTIN, 2008, p. 79) e ampliando o coro da “língua original e difícil do povo” (BAKHTIN, 2002a, p. 419) – com o ético e o estético no mesmo campo.
No contexto da recepção do dialógico, percebe-se sua proximidade com representações de movimentos históricos e a expressão de atividades e desejos de grupos sociais. Isto aparece em Foucault, como a possibilidade de um sistema alternativo, ou como rejeição de um sistema. Há também uma gama de trabalhos no campo da Análise do Discurso que os aproxima de maneira coerente. Por outro lado, seu método polifônico aproxima-se de P. Ricouer, quando o historiador aponta certas utopias (literárias) como detentoras de um método oculto, aliado à complexa gramática da “imaginação cultural” (GARDINER, 2010, p. 221).
Neste momento, as fronteiras entre o dialógico e o monológico devem ser ultrapassadas. Assim, enxergar o método polifônico como limiar aberto no tempo e no espaço. Neste caso, importa ressaltar que o estudo de ambos ocorre em constante embate e percorre toda a sua obra – uma é sempre o ponto de fuga para a outra, ambas constituem elemento polêmico no campo da respondibilidade: “A unidade do monólogo e a unidade peculiar do diálogo” (BAKHTIN, 2003, p. 402). Em “Metodologia das ciências humanas”, embora de forma fragmentada, tem-se importantes considerações sobre o tema: “Ao monologizar-se, a consciência criadora é completada com palavras anônimas. Esse processo de monologização é muito importante. Depois, a consciência monologizada entra como um todo único e singular em um novo diálogo (já com novas vozes externas do outro)” (Idem, p. 403).
A partir das relações entre coisificação e personificação, entre o texto e as coisas (prenhes de palavras), perguntas e respostas, pode-se dizer que o dialogismo e o monologismo são conceitos em aberto, com variantes nas análises e revisões das mesmas. Todo mono-ato gera um diálogo-reação, e o dialogizar é um convite a um posicionamento. Há cronotopos diferentes nos horizontes destas visões, mas no campo específico e potencial de sentidos um e outro são limites e nunca substância absoluta. Toda imagem deve ser avaliada e interpretada no nível do grande tempo. Neste sentido, reforça-se, a relação entre a literatura e a crítica polifônica como uma teoria da inconclusibilidade:
A compreensão recíproca entre séculos e milênios, povos, nações e culturas assegura a complexa unidade de toda a humanidade, de todas as culturas humanas (a complexa unidade da cultura humana), a complexa unidade da literatura da sociedade humana (BAKHTIN, 2003, p. 406-407).
Uma vez que o leitor é uma consciência entre as consciências e o crítico literário é uma resposta monologizante à obra, a crítica polifônica visa a superação desta condição da recepção interpretadora e aproxima-se da obra no campo da respondibilidade. Consciente de que ninguém disse, nem dirá a última palavra, o exercício polifônico teórico permite ao crítico participar do dialogismo, exatamente como o leitor ( 2003, p. 404-405).
Neste ponto reside a metodologia do sistema crítico polifônico de Mikhail Bakhtin.
Sempre que ele trata das relações discursivas, percebe-se uma variação que pode ser estabelecida da seguinte maneira: dialogismo, relações dialógicas predominantes e/ou liminares, relações dialógicas superficiais, relações monológicas, relações monológicas com dialogismo invertido (um indivíduo não ouve o outro; ouve a si mesmo em situação de diálogo), monologismo; dialogismo monológico e monologismo dialógico.
O percurso desta teoria polifônica, na grande teia das ideias, interagindo no campo das culturas ao longo dos séculos, foi investigada durante toda a existência do pensador russo. O dialogismo foi sua visão do ético e do estético. O monologismo, uma visão a ser superada. Nas suas releituras, respondendo a si mesmo, isto pode ser percebido nos “Adendos” da quarta edição brasileira de Problemas da poética de Dostoiévski:
Os dois adendos são, ao mesmo tempo, um comentário a Problemas da poética de Dostoiévski e um projeto de sua reformulação, no qual Bakhtin torna mais amplos e precisos os seguintes conceitos: o dialogismo como forma de interação e intercomplementação entre as personagens literárias; o monologismo como pensamento único e por isso autoritário, seu desdobramento no processo de construção de personagens romanescas; a polifonia como método discursivo do universo aberto em formação; o autor e sua relação dialógica com as personagens; a relação eu-outro como fenômeno sociológico; o inacamento/inconclusibilidade das personagens como visão de mundo em formação, razão porque não se pode dizer a última palavra sobre eles nem concluí-los; o ativismo especial do autor no romance polifônico, no qual o autor é a consciência das consciências, a despeito de seu distanciamento em relação ao universo representado e da grande liberdade que concede às suas personagens (BEZERRA, 2008, p. VII).
Entendendo estas notas como revisão e releitura da própria obra, e pistas para o aprofundamento das questões levantadas ao longo do tempo, reafirma-se o caráter polifônico de sua compreensão crítica do cultural, do discursivo e do literário. Estes “Adendos” provam o quanto sua visão de mundo projeta-se em um inacabamento, em uma condição de inconclusibilidade. Estes apontamentos são essenciais (escritos em 1961 – época do início de sua recepção no Ocidente) para a renovação (no sentido ambivalente-rabelaisiano) e constante busca de modalidades e variantes a partir de sua tese central que é a polifonia literária. O dialogismo em Dostoiévski encontra ecos na tradição do romance moderno, na tradição da sátira menipéica, no romance humorístico. O monologismo de Tolstói, por sua vez, nos discursos homófonos, nos épico-dogmáticos etc.
Bakhtin aponta para uma força profética em Dostoiévski e percebe o Século XX, como um momento capaz de realizar e de estabelecer o dialogismo nas formas estéticas e discursivas. Uma vez que o monologismo precisaria ser superado, sua possibilidade só se efetuaria a partir do pós-guerra. Nos interstícios da intelectualidade francesa, sua obra é traduzida e lida justamente quando Lévi-Strauss, Benveniste, Foucault, Kristeva, dentre outros, aprofundam e apontam para as mudanças na análise do âmbito discursivo moderno (para alguns, na fundação de uma condição pós-moderna). Um momento de abertura para a abertura: quando o homem pretende viver além da fronteira. No rasto desta recepção, já no Século XXI, veja-se o quadro das variantes discursivas no campo crítico-polifônico:
1) Dialogismo: superação da consciência monológica estabelecida por um jogo dramático. Necessidade da réplica e instauração de uma arquitetônica da respondibilidade. Predomínio do inacabamento, a realidade em construção, os gêneros em formação etc. Visão de mundo: esta concepção deixa de ser apenas elemento criativo de Dostoiévski e passa a ser interpretação criativa – o pilar do método crítico polifônico de Mikhail Bakhtin.
2) Relações dialógicas predominantes e/ou liminares: ao longo do livro Problemas da poética de Dostoiévski, Bakhtin faz uma grande análise das relações dialógicas, erige a tradição do romance polifônico e aponta para as relações entre dialogismos e monologismos que ele não teria aprofundado – mais uma vez os “Adendos” comprovam isto.
De forma muito limitada, este texto complementa esta investigação. Note-se que em todos os âmbitos há uma condição liminar que prova que todo discurso, na sua condição/relação eu/outro, é sempre fronteiriço e constituído pela interação de vozes.
O limen, neste sentido, permite entradas e saídas discursivas – passagens. Esta liminaridade faculta experiências, pressente processos, modaliza funções (discursos realizados por grupos e indivíduos) e permite mapear estruturas. Isto significa dizer que as fronteiras polifônicas permitem entender como os discursos são percebidos, como assimilam e geram cronotopos, a atuação de cada indivíduo em cada papel, e como cada personagem é interpretado – com variantes para os espaços público e privado etc. (Na contemporaneidade, a discussão entre literatura e performance aponta para estas condições e características liminares. Penso na aproximação de Mikhail Bakhtin e Victor Turner – cf. TURNER, 2008).
3) Relações dialógicas superficiais: se o ato busca apenas a realidade e a avaliação restrita desta realidade, acontece uma “relação dialógica mínima”. Embora os “Diálogos socráticos”, de uma perspectiva bakhtiniana, sejam o gênero basilar do romance, eles também podem aproximar-se de uma “forma meramente externa de dialogismo” (BAKHTIN, 2008, p. 327). Embora estas relações dialógicas sejam limitadas, são formas que tentam superar o “modelo monológico do mundo” (Idem, p. 328).
4) Relações monológicas superficiais: rastos de elementos negativos do Diálogo socrático: hierarquia (mestre-aluno), desqualificação sofística do discurso do outro, falsa modéstia etc. Por outro lado, fendas positivas e fronteiriças: Sócrates defendia ideias próprias articulando as vozes dos outros. Seu pensamento também tem base polifônica. Gerou duas grandes linhas filosóficas (platonismo/aristotelismo), foi referência para o cinismo Greco-romano, para o estoicismo romano, para o mundo medieval Cristão e, segundo Bakhtin, é a epigênese do romance polifônico (carnavalizado, humorístico etc.).
Estas relações superficiais ligam-se diretamente às limitações da recepção crítica e dos desdobramentos e/ou explicações que toda teoria possa vir a ter. Vide o exemplo bakhtiniano: é lido por diversas tradições, responde a todas elas, pois suas teses rompem com os aparentes limites monoteóricos, justamente por convidarem ao debate e ser uma visão de fronteira.
5) Relações monológicas com dialogismo invertido (ouvir a si mesmo e nunca ouvir o outro enquanto dialoga com ele): este aspecto é o mais complexo e abstrato. É possível enxergá-lo nos grandes diálogos dostoiévskianos, como por exemplo, nas arenas em O Idiota e os Irmãos Karamázv. Nestes dois romances, personagens encontram-se sempre em condição de embate e estão sempre propensos à última palavra, a um último ato. Vários personagens ouvem-se a si mesmos na ação dramática – vide, por exemplo, Fiodor Pavlovitch Karamázov (O Pai). Neste caso, o dialogismo pode ser perscrutado nos elementos psicológicos estilizados no romance, pois o elemento interior do personagem enquadra-se no âmbito do romance polifônico. Mas enquanto atores sociais exibem uma tendência ao monologismo. (Esta ideia nasce do embate entre Mikhail Bakhtin e Vyatcheslav Ivánov na discussão do “romance-tragédia” e sua superação com o “romance-socrático” – cf. BAKHTIN, 2002b, p. 08-09).
6) Monologismo: negação da isonomia entre as consciências. A não percepção do indivíduo como fronteira, negação do outro como ser capaz de posicionar-se e tomar decisões. Última palavra, tese, texto teórico, apocalipse.
7) Dialogismo monológico: um discurso aberto pode transformar-se em discurso-prática fechada: teorias marxistas (ligadas à inconclusibilidade e a elementos utópicos) utilizadas por regimes marxistas totalitários. A dialética, quando sectária, torna-se monofônica. Neste sentido, a dialética teleológica seria dialógica, pois ela não buscaria apenas um fim.
8) Monologismo dialógico: discursos dogmáticos e/ou panfletários que são construídos com elementos polifônicos. Exs.: Blaise Pascal e Padre António Vieira; Teóricos Iluministas (Rousseau, Voltaire etc.). No campo literário: textos teatrais de Shakespeare, o romance monológico de Tolstói, a poética heteronímica de Fernando Pessoa, dentre outros.
A gradação entre as relações predominantes e de superfície varia de acordo com a vivência, experiência, ou ato, ao ocuparem uma posição significativa isônoma, visando posicionar-se como portadora de uma verdade aberta para um horizonte de expectativas. Se a verdade convida ao inacabamento, à vida, ao discurso em desenvolvimento, ela está mais próxima do dialogismo, se ela se propõe com axiomas inquestionáveis, independente, desqualificando a resposta do outro, mentalidade fechada e totalizante, ela estará mais próxima do monologismo. Historicamente, um discurso pode passar de uma situação à outra – desde que sua construção esteja ou não pautada pelo diálogo. Enfim, entender as relações fronteiriças entre o monológico e o dialógico é reconhecer o caráter crítico da polifonia como instrumento teórico (teorein) dos campos ético e estético – ligados e respondíveis.
Com isto, deixa-se de supervalorizar o dialogismo (recepção de Bakhtin no Brasil) e passa-se a fazer uma leitura dialógica do monologismo, ambos importantes nos campos da cultura, do literário e do discursivo. O que há de revolucionário nesta teoria polifônica, preconizada por Mikhail Bakhtin, é justamente a valorização utópica-crítica do dialogismo, resistente a qualquer monologismo axiomático. Mas negar a existência de um deles é sempre uma manifestação monologizante.
O dialogismo, por sua vez, carrega uma ambivalência carnavalizada, ambivalente e inconsciente, utópica quando em grupo, esperançosa quando individual, e contrapõe-se ao que o monologismo tem de mais realista: as relações de poder, as imposições ideológicas, sempre propensas à monofonia e, consequentemente, ao silenciamento (individualista) do homem. Analisar o que há de monológico no dialógico e o contrário é um desafio para este novo milênio. Estabelecer este diálogo a partir da relação entre literatura e cultura significa refletir e convidar à reflexão sobre o complexo problema do dialogismo, do monologismo e entender a metodologia do sistema crítico polifônico de Mikhail Bakhtin.
Por meio do pensamento, não como peixe no aquário, mas como andorinha desenhando no ar – ir mais além e mais alto. Nestas páginas, está apenas lançada a polêmica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. São Paulo: Annablume/Hucitec, 2002a.
______. Problemas da poética de Dostoievski. 3.ed. Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002b.
______. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
______. Problemas da poética de Dostoievski. 4. ed. revista e ampliada. Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
BEZERRA, Paulo. Prefácio: uma obra à prova do tempo. In: BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoievski. 4. ed. revista e ampliada. Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
GARDINER, Michael. O carnaval de Bakhtin: a utopia como crítica. In: RIBEIRO, Ana Paula Goulart; SACRAMENTO, Igor. (Orgs.). Mikhail Bakhtin: linguagem, cultura e mídia. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.
PONZIO, Augusto. A Revolução bakhtiniana: o pensamento de Bakhtin e a ideologia contemporânea. São Paulo: Contexto, 2009.
TURNER, Victor. Dramas, campos e metáforas: ação simbólica na sociedade humana. Trad. Fabiano de Morais. Niterói: EdUFF, 2008.
* Professor Adjunto de Literatura Brasileira – UnB. Pesquisador do Grupo: Literatura e Cultura – CAPES. E-mail: augustorodriguesdr@gmail.com
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