Todas as formas ainda se encontram em esboço,
Tudo vive em transformação:
Mas o universo marcha
Para a arquitetura perfeita.
Retiramos das árvores profanas
A vasta lira antiga:
Sua secreta música
Pertence ao ouvido e ao coração de todos.
Cada poeta que nasce acrescenta-lhe uma corda.
Murilo Mendes
Este texto representa um pouco do meu caminhar como pesquisadora. Um pequeno esboço de minha forma, transformação de professora e coordenadora pedagógica em professora/coordenadora pedagógica/ pesquisadora.
Aqui pretendo sintetizar provisoriamente essa minha transformação em busca não da arquitetura perfeita proposta por Murilo Mendes em seu Poema Dialético , mas em busca de algumas respostas para minhas questões. Tenho claro, assim como o poeta juiz-forano que “uma vida iniciada há mil anos atrás pode ter seu complemento e plenitude numa outra vida que floresce agora” e que, portanto, minhas hoje respostas se abrirão a outros poetas, pesquisadores, interlocutores que lhe acrescentarão cordas, questões, contrapalavras...
Ao buscar o entrecruzamento dos três eixos em que a literatura aparece em minha narrativa de vida (pessoal, acadêmica e profissional) e por cada dia mais acreditar nas possibilidades de produção escrita oferecidas pelo computador/internet e em especial, pelos blogs literários, empreendi minha pesquisa no Colégio de Aplicação João XXIII com três professoras de Língua Portuguesa.
Minha intenção inicial, produto do meu olhar de coordenadora pedagógica e de minha vivência como professora das séries iniciais era “oferecer” aos professores uma forma de se trabalhar com os blogs literários nas aulas de Língua Portuguesa. Entretanto não desejava fazer disso uma “receita”, afinal sempre tive muito clara a singularidade do ser humano e nunca acreditei em “receitas milagrosas” ou “modelos didáticos” que pudessem ser aplicados a qualquer realidade.
O aprofundamento teórico, a vivência da pesquisa e principalmente o olhar extraposto de minha banca de qualificação delinearam finalmente o que era apenas o esboço de meu desejo de pesquisa. A partir disso cheguei à minha questão:
Compreender, junto a três professoras do Colégio de Aplicação João XXIII, de que maneira os blogs literários podem se constituir como uma possibilidade de formação do aluno-autor no proceso de produção escrita no interior das aulas de Língua Portuguesa.
Ao investigar minha questão tinha muito claro que não desejava apenas observar e analisar o trabalho das professoras, mas sim, de ter com elas encontros e em um processo dialógico estabelecer uma relação onde pesquisadora e pesquisada tivessem voz e assumissem uma atitude responsiva ativa. Preocupava-me, além disso, reconhecer as professoras participantes como companheiras de caminhada na Educação. Companheiras que traziam uma bagagem de vivências, saberes, experiências e valores alguns comuns aos meus, outros não. Interessava-me olhá-las ainda em suas fragilidades, angústias, dúvidas e incertezas, várias delas muito próprias da atividade pedagógica e com as quais sempre convivi diariamente em minha vida docente.
Pareceu-me natural então que optasse pela teoria histórico-cultural, escolhendo como interlocutores principais Mikhail Bakhtin e Lev S. Vygotsky, já que a perspectiva desses autores me permitia considerar o homem como
[...]. um indivíduo inserido em um contexto sócio-histórico e que, em sua atividade, mediada pelos objetos construídos pela humanidade em relação com outros homens, constitui-se como ser humano. (ALTENFELDER; 2010, p.140)
Para buscar nos eventos, nas singularidades, nas unicidades dos atos dessa caminhada possíveis respostas para minha questão não pude deixar de pensar outras questões norteadoras:
ü Que relação as professoras estabelecem entre ensino / aprendizagem / literatura / internet?
ü Como percebem a criação literária através dos blogs?
ü Como vêem a participação do professor de Língua Portuguesa no processo de formação do aluno-autor?
A partir da questão central e também das questões norteadoras, me propus alcançar os seguintes objetivos específicos:
ü Analisar com as professoras alguns blogs literários presentes na rede;
ü Construir com as professoras e seus alunos um blog literário para cada turma;
ü Refletir com as professoras sobre o trabalho com os blogs literários e as possibilidades de autoria dos alunos por eles suscitadas;
ü Suscitar nas professoras uma reflexão que possa gerar uma ação pedagógica sobre as possibilidades de uso dos blogs literários no processo de formação do aluno-autor.
Na tentativa de atingi-los e coerente com o referencial teórico que elegi para dialogar na construção de minha pesquisa, optei pela observação mediada, quando não me limitei a observar as professoras em suas tarefas diárias seja na sala de aula, na relação com os alunos e com outros integrantes da equipe do Colégio, mas busquei participar do evento observado e constituir-me parte dele (Freitas; 2003, p.32). Para tanto “mergulhei” na vida do Colégio, percorri suas dependências, misturei-me aos alunos no recreio, participei dos cafés das professoras no Departamento, discuti com elas seus planejamentos e ações.
Já a partir dessas observações mediadas pude perceber que as professoras escolhidas para fazer parte da pesquisa compreendiam, pelo menos teoricamente o papel do computador/internet no processo de ensino/aprendizagem da literatura nas aulas de Língua Portuguesa. Todas manifestaram o desejo de que esse instrumento cultural de aprendizagem fizesse parte do processo pedagógico de suas disciplinas.
Ao observarem alguns blogs literários presentes na rede puderam constatar que estes são espaços muito democráticos de difusão de literatura: coexistem pacificamente na rede blogs de autores consagrados e de “ilustres” desconhecidos. Perceberam também que os blogs literários são um gênero discursivo onde podem coexistir outros gêneros como: poesia, crônica, opinião, e que essa diversidade pode oferecer aos alunos uma oportunidade de conhecerem as formas como esses gêneros se formam, se cruzam, entrecruzam e transmutam.
A construção dos blogs com os alunos representou uma forma dialógica de reflexão e reformulação. Não só das professoras participantes da pesquisa, mas também minhas enquanto professora e coordenadora pedagógica e, sobretudo de pesquisadora. Participar do processo de construção dos blogs dos alunos me fez ter um olhar extraposto sobre a atividade docente. Foi um processo de olhar para a realidade do “outro” e me colocar ali, mas ao mesmo tempo foi uma forma de aguçar meu olhar de pesquisadora que estava ali para estudar aquele processo.
Ao voltar às notas de campo, anotações e transcrições das entrevistas para descrever minha experiência no campo, necessitei ter um exercício de olhar para todo o material e, a partir dele, encontrar possíveis respostas para minha questão. Constatei então que estas não se apresentam tão facilmente. Pesquisar é um processo de contínuo de (des) construção. Um constante esboço.
Observar as dificuldades cotidianas das professoras, as relações que estabeleceram durante o trabalho na Sala de Telemática[1], as angústias diárias, as pequenas descobertas, o entusiasmo com o trabalho nos blogs, me fazia a todo o momento questionar e refletir sobre minha própria prática pedagógica, sobre meu olhar docente.
Foi ainda na construção dos blogs que o conceito de aprendizagem colaborativa de Vygotsky se fez muito presente. Os alunos sabiam perfeitamente em que site deveriam entrar, como recolher fotos, ilustrações e de certa forma, “dominavam” o processo de postagem dos textos. As professoras então se tornaram “aprendentes”: conheceram, pelas mãos de seus alunos, algumas ferramentas da internet. Ao mesmo tempo ofereciam a eles suas contra-palavras através das correções e do conteúdo disciplinar de Língua Portuguesa.
Os alunos por sua vez, integrantes da chamada Geração Google, e que têem a literatura universal ao alcance de um clique, mas ainda não sabem o que fazer com tanta informação[2], puderam perceber que ao utilizarem o computador/internet em sua vida cotidiana para se relacionarem no Orkut, no MSN, estão utilizando a escrita e a leitura e ainda que podem ser escritores e publicarem seus escritos. Abriu-se ainda para eles o contato com obras consagradas da literatura, como Luís de Camões para os alunos do Ensino Médio e José Lins do Rego no oitavo ano. Coube às professoras aproximar estas obras, por vezes escritas numa linguagem que os jovens não conhecem, da vida de seus alunos. Nesse momento trabalharam a informação e o que fazer com ela.
A postagem dos trabalhos nos blogs abriu outras possibilidades de utilização do computador/internet como instrumento cultural de aprendizagem: os alunos precisaram utilizar os processadores de texto para digitarem seus trabalhos e ainda o e-mail para enviá-los para a professora.
No decorrer da pesquisa e da realização das entrevistas dialógicas (que pressupunham duas consciências, dois sujeitos e onde no diálogo com as pesquisadas, eu pesquisadora, opunha minha contrapalavra e nessa corrente de comunicação buscávamos construir sentidos) pude perceber mudanças.
As professoras perceberam que os blogs literários constituem-se uma possibilidade de escrita autoral de seus alunos, já que, no decorrer das postagens notaram que os mesmos, ao terem seu auditório ampliado para além do professor com a possibilidade de publicação ilimitada proporcionada pela internet, se empenharam mais na escrita, passaram a desejar as atividades escritas e apresentaram textos mais próprios, mais dotados de autoria. Já buscavam atingir não só o professor, mas seus pares e ainda uma platéia imaginária constituída de outros “navegantes” da rede.
Essa interação com interlocutores diversos, contrapõe-se dialogicamente à concepção baseada na linearidade da educação escolar formal onde muitas vezes leitura e escrita possuem um único auditório: o professor.
El orador que escucha su propia voz, o el professor que vê solo su manuscrito, es um mal orador, um mal professor. Elles mismos paralizam la forma de sus enunciaciones, destryen el vínculo vivo, dialógico, com su auditório, y com eso restan valor a su intervención (BAKHTIN/VOLOCHINOV; 1993 p.251).
Nesse movimento duas professoras se identificaram mais com o trabalho, sendo que uma conseguiu “driblar” melhor as dificuldades cotidianas. Lidar com a máquina, desprender um tempo maior para correção das tarefas afim de que a devolutiva para os alunos acontecesse em tempo hábil, garantir que todos tivessem seus trabalhos publicados foram desafios diários que ela se propôs vencer. Outros como a falta de um trabalho político pedagógico do Colégio no sentido de garantir a presença do computador/internet nas disciplinas e ainda de um trabalho interdisciplinar que possibilite aos alunos e professores dialogar e utilizar todas as potencialidades que esses instrumentos podem oferecer ainda estão por ser discutidos e enfrentados.
Pudemos então compreender a questão da mediação do professor no sentido discutido por Vygotsky onde o professor, enquanto figura mais experiente da disciplina de Língua Portuguesa e responsável por trabalhar com os alunos a língua culta e as normas que regem o ensino dela, pode, utilizando-se da mediação do instrumento computador/internet possibilitar uma aprendizagem que, partindo do que o aluno conhece e já lida na sua vida cotidiana trabalhar na sua Zona de Desenvolvimento Imediato e “potencializar” o desenvolvimento de uma escrita ao mesmo tempo mais prazerosa, significativa e autoral.
Cabe ressaltar que a expressão prazerosa não é aqui utilizada no sentido que comumente aparece em determinados textos sobre o ensino da escrita e da leitura. Algumas tendências educacionais a meu ver banalizaram a função da escola e principalmente a função estética e lúdica que o ensino deve ter. O aprendizado da escrita não se constitui em uma atividade “natural”, mas que demanda esforços de ordem cognitiva e que requer trabalho, disciplina e estudo.
Partilho da convicção teórica de Vygotsky de que o processo de aprendizagem evolui dos conceitos espontâneos para os conceitos científicos e que estes estão interligados por complexos vínculos internos e que o papel da escola, aqui entendida como instância de letramentos, deve ser.
[...] ampliar ao máximo os âmbitos da experiência pessoal e limitada, estabelecer contato entre o psiquismo da criança e as esferas mais amplas da experiência social já acumulada, como que incluir a criança na rede mais ampla possível da vida. (VYGOTSKY; 2001, p.351)
Cabe destacar que esse processo não é visto como linear, no qual para que um conceito se firme é necessário que o outro desapareça, mas em forma de espiral ascendente cujo crescimento deve ser estimulado pelo professor.
Resgato assim a função primordial do professor, não como “facilitador” do processo de aprendizagem, mas como um profissional que, partindo da realidade de seus alunos, daquilo que eles conhecem e vivenciam, planeja e estabelece objetivos, unindo arte e vida, ética, estética e técnica. Nesse aspecto posso dizer, a partir das reflexões estabelecidas durante as entrevistas dialógicas, que duas das professoras participantes da pesquisa puderam ao longo do trabalho com os blogs literários, ampliar a sua forma de pensar e agir quanto ao uso do computador /internet como possibilidade de autoria na escrita dos alunos nas aulas de Língua Portuguesa. Mesmo que para uma delas essa ampliação ainda não tenha se concretizado de forma efetiva no blog, resultou na proposta efetiva de no ano de 2010 construir um blog literário com outra turma.
Outro aspecto importante a destacar foi à constatação de que a realização da pesquisa permitiu que as professoras pudessem efetivamente vencer algumas limitações quanto ao uso do computador/internet como instrumento cultural de aprendizagem. Ficou muito claro ainda que não bastam somente a oferta de máquinas, o suporte de bolsistas, um número maior de máquinas na Sala de Telemática: há que se pensar coletivamente como a escola pode possibilitar a inserção desses instrumentos no cotidiano das disciplinas.
Creio ser importante apontar que não faço uma defesa do computador/internet como panacéia de problemas que afetam a escola e o desempenho dos alunos, mas reafirmo a importância da utilização de um instrumento que é familiar a eles e que pode auxiliar o professor de todas as áreas e em particular o de Língua Portuguesa, a desenvolver estratégias de ensino que de fato tornem os alunos “sujeitos autônomos” e ouso acrescentar, “sujeitos autores”.
Ao terminar essa etapa de meu processo de constituição em “sujeito pesquisadora”, compreendo que os blogs literários podem se constituir como uma possibilidade de formação do aluno-autor no processo de produção escrita no interior das aulas de Língua Portuguesa, mas partindo do professor. É o seu trabalho, o planejamento para que os alunos tenham acesso a um espaço (blog literário) onde não só possam ampliar seu auditório de leitores, como tenham a satisfação de ver seus textos publicados e ainda possam, através do trabalho coletivo e colaborativo propiciado pelos recursos que o blog oferece, reestrutura-los, reescrevê-los, reafirmá-los.
O blog literário favorece a escrita coletiva, formando autores, co-autores, leitores assíduos e alunos mais envolvidos com a leitura e a escrita. (FORTUNATO; 2009 p.153), mas somente se os alunos tiverem maior liberdade de expressão. Para tal é necessário que o professor, consciente do seu papel de mediador, esteja atento aos interesses de seus alunos e os auxilie no desenvolvimento de habilidades fundamentais para a construção de uma escrita autoral: a independência, a autonomia e a capacidade argumentativa. Exige ainda que o professor abandone o antigo papel de “fornecedor de textos”, o que tem o controle do debate e o poder de “dar a nota” e passe a ser mais um orientador que, embora avalie e dê nota no blog, na prática deixa de ser o leitor alvo dos textos. (FORTUNATO; 2009 p.154)
Responder à minha questão não se constituiu uma tarefa simples como eu pensava ao escrever meu anteprojeto para concorrer a uma vaga no mestrado. Não foi um processo fácil me tornar pesquisadora. Como no poema de Murilo Mendes que usei na epígrafe destas considerações ora finais, “um germe foi criado no princípio para que se desdobre em planos múltiplos”. O processo iniciado com minha entrada no mestrado, passando por minha inserção no Colégio de Aplicação João XXIII, meu campo de pesquisa, o “com-viver” com as professoras, o perceber nelas muitas das minhas angústias e indecisões quanto à tarefa de ser professora me levou muitas vezes a agir como um espelho que apenas refletia o que via. Desenvolver a exotopia no sentido bakhtiniano do termo e olhá-las mais de fora para que pudesse analisar suas falas, suas ações no trabalho com os blogs literários exigiu um grande esforço que afinal resultou na dissertação que ora apresento. Resta-me agora aguardar...
Algumas angústias ficaram sem resposta ou não “couberam” no espaço específico da pesquisa. Se uma antiga queixa dos educadores vem da falta de condições de trabalho com a tecnologia, como numa escola tão bem aparelhada ainda esbarramos em professores que preferem reduzir seu espaço de ensino/aprendizagem à sala de aula? Como garantir que haja tempo e espaço para a experimentação dos alunos se a preocupação central do currículo escolar é a preparação para o vestibular? Porque professores que utilizam as tecnologias em seu dia-a-dia, reconhecem a importância do computador/internet como instrumento de aprendizagem e estão sempre atualizados em suas leituras não conseguem efetivamente introduzi-los em suas aulas? Como lidar com a estética dos novos suportes da literatura contemporânea na escola?
Como no poema de Murilo, meus suspiros, meus anseios, minhas dores são gravados no campo do infinito. A resposta à minha questão é muito provisória. Certezas sempre o são! Murilianamente é necessário conhecer seu próprio abismo e polir sempre o candelabro que o esclarece. Meu texto se abre a novos diálogos... Outras palavras e contrapalavras. Afinal,
Não há palavra que seja a primeira ou a última, e não há limites para o contexto dialógico (este se estende ao passado sem limites e ao futuro sem limites). Nem os sentidos do passado, isto é, nascidos no diálogo dos séculos passados, podem jamais ser estáveis (concluídos, acabados de uma vez por todas): eles sempre irão mudar (renovando-se) no processo de desenvolvimento subseqüente, futuro do diálogo. Em qualquer momento do desenvolvimento do diálogo existem massas imensas e ilimitadas de sentidos esquecidos, mas em determinados momentos do sucessivo desenvolvimento do diálogo, em seu curso, tais sentidos serão relembrados e reviverão de forma renovada (em novo contexto). Não existe nada absolutamente morto: cada sentido terá sua festa de renovação. Questão do grande tempo[3]. (BAKHTIN; 2003, p.410)
REFERÊNCIAS
ALTENFELDER, Anna Helena. O papel da Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o futuro no processo de formação continuada dos professores participantes. 2010. 174 f . Tese (Doutorado) - Curso de Educação, Departamento de Psicologia da Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2010.
AMORIM, Marília. A contribuição de Mikhail Bakhtin: a tripla articulação ética, estética e epistemológica. In: FREITAS, M.T.A.; JOBIM E SOUZA, S & KRAMER, S. (orgs.), aCiências Humanas e Pesquisa, 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
BAKHTIN, Mikhail, (V.N. VOOLOCHÍNOV). Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas
fundamentais do método sociológico da linguagem. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2006.
BAKHTIN, Mikhail, Estética da Criação Verbal; introdução e tradução do russo Paulo Bezerra; prefácio à edição francesa Tzvetan Todorov. - 4 ed.- São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. Toward a Philosophy of the Act. Austin : University of Texas Press, 1993. Tradução ainda não revisada, destinada exclusivamente para uso didático e acadêmico de Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza.
FREITAS. Maria Teresa de Assunção. A perspectiva sócio-histórica: uma visão humana da construção do conhecimento: In: FREITAS, M.T.A.; JOBIM E SOUZA, S & KRAMER, S. (orgs.), Ciências Humanas e Pesquisa, 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
FORTUNATO, Márcia Vescovi. Autoria e aprendizagem da escrita. 2009. 242 f . Tese (Doutorado) - Curso de Educação, Departamento de Linguagem e Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
GATTI, Bernardete A. Algumas considerações sobre procedimentos metodológicos nas pesquisas educacionais. In: Educação em Foco, n. 6, Juiz de Fora, 2003.
KRAMER, Sonia. Entrevistas coletivas: uma alternativa para lidar com a diversidade, hierarquia e poder na pesquisa em Ciências Humanas. In : FREITAS, M.T.A.; JOBIM E SOUZA, S & KRAMER, S. (orgs.), Ciências Humanas e Pesquisa, 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
VIGOTSKY, Lev S. A construção do pensamento e da linguagem. (P. Bezerra, Trad.). São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VIGOTSKY, Lev S. Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
VYGOTSKY, Lev S. Imaginação e criação na infância: livro para professores; apresentação e comentários Ana Luiza Smolka; tradução Zoia Prestes. São Paulo: Ática, 2009.
[1] Sala dotada de 36 computadores ligados á internet e onde os professores podem desenvolver trabalhos com os alunos.
[2] Fala do jornalista Bolívar Torres em reportagem sobre o desafio da escola em lidar com as novas tecnologias e todas as informações que elas trazem aos jovens. (Revista Domingo do Jornal do Brasil de 16 de agosto de 2009)
[3] Grifo meu.
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