Fernando Tobgyal
Dentro de si mesmo, o ser humano tem uma postura ativa para com o mundo; em sua vida consciente é sempre atuar; atuar mediante o agir, o falar, o pensar, o sentir; viver, e vir ser através do atuar. Contudo, se não se expressar nem se determinar de maneira imediata pelo agir; se o ato realizar certo significado do objeto e do sentido, não realizar a si mesmo enquanto objeto determinado ou que se determina: apenas o objeto e o sentido podem ser contrapostos ao agir.
A essência da estética surge somente com a obra concluída, com o todo, com a visão do sintetizar unidades em totalidades. A possibilidade de a contemplação estética ocorrer sob qualquer ponto de vista, tal com o enxergar do todo. Na solitude do ato da meditação, percebe-se o estilo de uma obra ao apreender seu sentido, ao enxergar sua beleza, ao sentir sua estética.
A auto projeção da pessoa ao meditar está ausente do ato que evolui num contexto objetivo significante: no mundo das finalidades estritamente práticas dos valores políticos, sociais, dos significados cognitivos, dos valores estéticos e, finalmente, no campo da moral. E esses mundos materiais determinam os valores do ato para o sujeito atuante, aquele que atua. O mundo dual.
A consciência atuante como tal não necessita ter uma pessoa determinada, que Baktin o denomina como heróis, há que existir finalidades e valores que pensem e dirijam o ato, o agir. Uma consciência que age só formula perguntas do tipo: por quê? como? está errado/está certo? útil/inútil? oportuno/inoportuno? eficaz/ineficaz? Jamais formulará perguntas do tipo: quem sou? o que sou? como sou?
A visão de estetização de uma obra se constitui na tentativa de uma visão filosófica do ser uno, e único e está condenada a se fazer passar de uma parte isolada do todo. Esta filosofia do esteticismo requer contemplação. Seu conteúdo, a partir da meditação, reflete-se em um lugar para onde se consegue transportar.
Na consciência atuante, não há pessoa determinada que atua; aquele que não age somente porque assim é preciso, porque deve, mas porque ele mesmo é o que é, em outras palavras, o ato se determina tanto pela situação quanto pelo caráter, expressa-se pelo caráter, o que não vale para o herói do agir, somente para o autor-observador-percebedor.
Além da estética e sua estetização de um texto e seu enunciado, o que mais importa é a motivação e a execução da obra. Com a fruição desses dois fatores, o surgir do matiz no texto.
A autoprojeção da pessoa atuante, aquela que age, está ausente do ato que evolui num contexto objetivo significante: no mundo das finalidades estritamente práticas dos valores políticos, sociais, dos significados cognitivos, dos valores estéticos e, finalmente, no campo da moral. Todos esses mundos materiais determinam totalmente os valores do ato para o sujeito atuante.
A evolução tecnológica, dos transportes e das telecomunicações, nas mais variadas e remotas formas de culturas e organizações sociais, re-construiu percepções. E esse processo intensifica a aproximação virtual e real das pessoas perceptivas, estimula reflexões críticas sobre valores morais, éticos e comportamentais. É neste lugar que a estética permanece preservada, a despeito de toda esta contextualização tecnológica.
É isso que sucede sempre na obra artística que cria o caráter ou o tipo. A ausência de uma determinação da pessoa, no contexto das motivações dos atos, não levanta a menor dúvida que, quando se trata dos atos ligados à criação cultural: assim, o ato de cognição ou o ato de pensamento é determinado e motivado unicamente pelos significados do objeto para o qual pensamento está dirigido. Para um expressar verbal.
Referências
BAKHTIN, M. Estética da Criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
A auto projeção da pessoa ao meditar está ausente do ato que evolui num contexto objetivo significante: no mundo das finalidades estritamente práticas dos valores políticos, sociais, dos significados cognitivos, dos valores estéticos e, finalmente, no campo da moral. E esses mundos materiais determinam os valores do ato para o sujeito atuante, aquele que atua. O mundo dual.
A consciência atuante como tal não necessita ter uma pessoa determinada, que Baktin o denomina como heróis, há que existir finalidades e valores que pensem e dirijam o ato, o agir. Uma consciência que age só formula perguntas do tipo: por quê? como? está errado/está certo? útil/inútil? oportuno/inoportuno? eficaz/ineficaz? Jamais formulará perguntas do tipo: quem sou? o que sou? como sou?
A visão de estetização de uma obra se constitui na tentativa de uma visão filosófica do ser uno, e único e está condenada a se fazer passar de uma parte isolada do todo. Esta filosofia do esteticismo requer contemplação. Seu conteúdo, a partir da meditação, reflete-se em um lugar para onde se consegue transportar.
Na consciência atuante, não há pessoa determinada que atua; aquele que não age somente porque assim é preciso, porque deve, mas porque ele mesmo é o que é, em outras palavras, o ato se determina tanto pela situação quanto pelo caráter, expressa-se pelo caráter, o que não vale para o herói do agir, somente para o autor-observador-percebedor.
Além da estética e sua estetização de um texto e seu enunciado, o que mais importa é a motivação e a execução da obra. Com a fruição desses dois fatores, o surgir do matiz no texto.
A autoprojeção da pessoa atuante, aquela que age, está ausente do ato que evolui num contexto objetivo significante: no mundo das finalidades estritamente práticas dos valores políticos, sociais, dos significados cognitivos, dos valores estéticos e, finalmente, no campo da moral. Todos esses mundos materiais determinam totalmente os valores do ato para o sujeito atuante.
A evolução tecnológica, dos transportes e das telecomunicações, nas mais variadas e remotas formas de culturas e organizações sociais, re-construiu percepções. E esse processo intensifica a aproximação virtual e real das pessoas perceptivas, estimula reflexões críticas sobre valores morais, éticos e comportamentais. É neste lugar que a estética permanece preservada, a despeito de toda esta contextualização tecnológica.
É isso que sucede sempre na obra artística que cria o caráter ou o tipo. A ausência de uma determinação da pessoa, no contexto das motivações dos atos, não levanta a menor dúvida que, quando se trata dos atos ligados à criação cultural: assim, o ato de cognição ou o ato de pensamento é determinado e motivado unicamente pelos significados do objeto para o qual pensamento está dirigido. Para um expressar verbal.
Referências
BAKHTIN, M. Estética da Criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
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